Cultivando a curiosidade: 2 etapas simples para criar uma cultura centrada no buscador

“Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, magos vindos do Oriente vieram a Jerusalém e perguntaram: “Onde está aquele que nasceu rei dos judeus? Vimos sua estrela quando ela nasceu e viemos adorá-lo”. Mateus 2:1-2 (NVI)

A história dos Reis Magos inspirou muitas decorações de Natal, canções e até a tradição de presentear. O ouro, o incenso e a mirra dados no estábulo são destaques das celebrações e tradições natalinas em todo o mundo. E, no entanto, é no meio dessa história que encontramos uma visão mais profunda. Encontramos os primeiros buscadores. Aqueles que eram conhecidos como sábios, bem lidos, estudantes das escrituras e até mesmo das estrelas. Há uma palavra que melhor descreve estes Magos do oriente, curiosos.

É nesta mesma linhagem que encontramos muitos ao redor do mundo hoje. Aqueles que ainda não ouviram falar de Jesus, mas sabem que deve haver algo mais nesta vida. Aqueles que já ouviram falar de Jesus, mas ainda não decidiram o que fazer com essa informação. Aqueles que cresceram em torno da fé, mas rejeitaram a mensagem do Evangelho. Todas essas pessoas têm necessidades específicas diferentes, mas no cerne da questão, todas precisam da maior resposta para suas perguntas – Jesus. Devemos criar culturas dentro de nossa organização que busquem cultivar a curiosidade em torno de Jesus. Devemos oferecer oportunidades para que eles busquem e descubram o bebê na manjedoura por si mesmos. Com isso em mente, vamos considerar 2 passos simples para criar uma cultura centrada no buscador.

1. Fique Curioso

Não há nada como estar perto de alguém que recentemente entregou sua vida a Jesus. A emoção que eles têm é contagiante. Eles estão cheios de admiração e admiração sobre por que Deus lhes deu gratuitamente o dom da graça, encontrado na morte e ressurreição de Jesus. Eles são rápidos em contar aos outros sobre sua experiência e sobre o que Deus fez para transformar suas vidas. Eles têm fome e sede insaciáveis ​​de aprender mais sobre as escrituras, a oração e Jesus. Eles estão mais curiosos sobre a fé neste momento do que em qualquer outro momento de suas vidas.

Você provavelmente se lembra de quando essa era a sua história. Quando você ouviu pela primeira vez as Boas Novas de Jesus e a nova vida oferecida por meio dele. Você provavelmente pode imaginar seu batismo, sua primeira Bíblia e seus primeiros momentos caminhando com Jesus. Você provavelmente pode pensar nas perguntas e na curiosidade que o levaram a buscar esse momento. E, no entanto, com o passar dos anos, às vezes essas memórias parecem desaparecer. Trabalhar no ministério pode ser incrivelmente doador de vida, mas também pode tirar muito daquela alegria inicial e entusiasmo de sua vida cotidiana.

Antes de alcançarmos aqueles que buscam Jesus, devemos reacender essa curiosidade dentro de nós mesmos e dentro de nossas organizações. Como a igreja em Éfeso, escrita em João em Apocalipse 2, não devemos abandonar nosso primeiro amor. Devemos alimentar o fogo da curiosidade, buscando Jesus com a mesma paixão que tivemos em nossos primeiros momentos de fé. Uma das melhores maneiras de fazer isso é compartilhar histórias do que Jesus fez recentemente em nossas vidas. Sua cultura é moldada pelo que você celebra e, portanto, você deve incorporar à estrutura da organização a celebração desses momentos. Em sua próxima reunião de equipe, gaste de 5 a 10 minutos compartilhando o que Deus fez na vida de sua equipe e veja como isso cultiva a curiosidade.

2. Faça ótimas perguntas

Os Magos são apresentados a nós como aqueles que fazem grandes perguntas. Sua curiosidade está em exibição enquanto eles procuram por este rei. E seus corações se enchem de alegria quando as respostas a essas perguntas são reveladas. O coração de um buscador é que ele está cheio de perguntas. Perguntas sobre a vida. Dúvidas sobre a fé. Perguntas sobre Deus. Eles estão buscando maneiras de responder a essas perguntas fazendo mais perguntas.

Há uma arte em fazer grandes perguntas. Não surpreendentemente, esta arte é encontrada de forma mais poderosa em uma cultura de curiosidade. Como líder em sua organização, você molda sua cultura não apenas pelas respostas que dá, mas também pelas perguntas que faz. Um interesse genuíno em sua equipe é visto mais claramente nas perguntas que você faz. Um convite para a entrada e percepção de outras pessoas só é visível quando uma grande pergunta é feita. Você moldará a curiosidade dentro de sua cultura por meio dessas perguntas. Definir o tom de que somos uma organização que faz grandes perguntas não é pouca coisa. Muitas vezes, somos propensos a simplesmente dar respostas muito mais rapidamente do que fazer perguntas de acompanhamento. O problema é que atendemos aqueles que buscam por meio de perguntas. É somente adotando essa mesma postura que poderemos atendê-los com a máxima capacidade.

O próprio Jesus modelou isso para nós. Freqüentemente, em suas interações com as pessoas, ele fazia uma pergunta. É impressionante que mais de uma vez Jesus tenha perguntado a alguém com uma doença física óbvia: “O que você quer?” Dentro dessa pergunta, Jesus estava cultivando uma curiosidade mais profunda. Ele também queria genuinamente conhecer as necessidades daqueles a quem servia. Para servir bem aos buscadores, devemos começar com perguntas. Em sua próxima interação com a equipe, considere qual pergunta você pode fazer antes de pensar na resposta que deseja dar.

Cultivar a Curiosidade com sua equipe não acontecerá por acaso. É seu trabalho servir e liderar bem sua equipe, mantendo-se curioso e fazendo ótimas perguntas. Assim como os Magos, somos chamados a ser sábios dentro de nossas organizações e levar nossas equipes a uma maior curiosidade. Vamos cultivar essa cultura enquanto continuamos a construir ministérios que brilham como a estrela de Natal no céu. Deixe essa luz brilhar acima do lugar onde o Menino Rei estava deitado. Para que muitos venham buscar e sejam salvos.

Foto por Taryn Elliott de Pexels

Postagem de convidado por Impacto da Mídia Internacional (MII)

Para mais conteúdo da Media Impact International, inscreva-se no Boletim MII.

Deixe um comentário